terça-feira, 12 de outubro de 2010

O problema é o celular ou os contatos?

Existem algumas situações que acontecem em nossas vidas que são extremamente desagradáveis. Uma delas é o sentimento de perda. Perder alguma coisa é muito ruimmmmmmm! Eu detesto perder um centavo que seja, imagina perder uma pessoa, um produto “imperdível” na promoção, o celular, os contatos... OS CONTATOS?

Ultimamente, minha vida emocional não tem sido tão generosa e nem inovadora assim como eu gostaria. Mas também, não tem sido igual a da tiazinha virgem de uma conhecida minha. Como eu costumo dizer: estava naquelas... E a vida profissional mais agitada que Ice Tea de pêssego gelado pronto para ser consumido.

Vou logo ao ponto!

Semana passada saí de um evento que estava trabalhando e fui encontrar um futuro cliente para fechar um contrato. Como o evento anterior estava lotado, o banheiro estava em estado de calamidade pública. Então, deixei para usar o toalete na segunda parada da noite. Chegando lá, a primeira coisa que eu fiz foi procurar o banheiro. Nem acreditei quando entrei; o local super iluminado, várias cabines, e principalmente, sem filas.

Peguei a primeira cabine... Estava com uma carteirinha e o celular na mão. A carteirinha coloquei na boca e o celular fiz igual a Larissa Riquelme ( a musa da copa) coloquei no meio do peito. Estava tudo muito perfeito, eis que o banheiro faltava papel e ao finalizar o xixi, dei descarga e uma sacudidinha que toda mulher conhece. E foi neste instante que senti o meu i-phone escorregando pela minha barriga. Só tive tempo de pensar: PUXA VIDA, MEU CEL VAI CAIR NESSA POÇA DE XIXI, QUE MERDA! Fiquei esperando aquele barulhinho “ploct”, mas o que escutei foi um “blofh”...

PUTA QUE O PARIU MEU CELULAR CAIU ONDE VOCÊ ESTÁ IMAGINANDO MESMO! NA LATRINA! PUTA QUE O PARIU EU SAÍ FALANDO COM A MULHER QUE TOMA CONTA DO BANHEIRO.

O que eu quero dizer com isso? Se minha vida afetiva não estava indo bem, imagina sem os meus contatos, aqueles telefones de emergência, os da U.T.I. (última tentativa do indivíduo- como diz uma das raposinhas). Ía esquecendo de citar... os meus contatos profissionais também foram embora. Tudo, todos!

Não precisa nem comentar que meu i-phone não prestou mais, né? Vou poupar esse detalhe sórdido.

Resumindo: Agora não tenho mais aqueles números que me tiravam do sufoque. E como vai ser demorado reconstruir minha agenda que será de papel!

Eu realmente não lido muito bem com esse sentimento de perda! Será que vocês conseguem me entender? Eu não perdi só um celular! Perdi contatos importantes, perdi oportunidades e oportunidas... Será que me entendem?

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Existe vida sem computador?

Cara como a gente fica refém de uma simples maquininha?!?
Hoje eu fiquei sem a companhia diária de meu notebook lindo, todo fashion (ele é fashion mesmo, é pink com flores) e ... Sistemático.
Sistemático?
Põe sistemático nisso! Por que se ele fosse bonzinho jamais me deixaria na mão.
Então preciso arrumar uma atividade rápido antes de enlouquecer de tédio...
O que fazer nessas horas de solidão virtual?
Passa tanta coisa pela cabeça... Pensei em besteira, em pessoas que tenho certeza que não devo pensar, comi besteira... Enfim, o jeito é esperar pela visita do técnico para ressuscitar meu amiguinho e confiar nas mãos de um estranho para salvar toda a minha vida que o note guarda.
Forçadamente fiquei sem trabalhar. Daí lembrei que certa vez criei uma conta de blog e resolvi pegar uma folha de papel e escrever. Quem sabe retomar as atividades de blogueira? (Que na época não durou muito)... Mas, não vinha nadaaaaa na cabeça pra escrever!
Acabei escrevendo isso para registrar minha agonia e aguardar as últimas três horas antes do Help Desk do seguro chegar.
O que consegui extrair da minha cabeça é isso aí, mas agora só me resta pegar umas miçangas que comprei há algum tempo e fazer umas bijus para não sentir o relógio seguindo com os ponteiros.
Depois que o meu note estiver funcionando passarei esse textinho pra minha página do blog. Eu espero que a próxima postagem não leve tanto tempo para sair, rs.
Quem sabe depois desse dia eu não aprenda a passar menos tempo na frente do computador e dedique meu tempo em outras atividades também?

quinta-feira, 21 de maio de 2009

SEU DONATIVO VALE R$ 1,00

Cada vez mais se torna difícil o homem ser solidário a uma causa. Lembra da dúvida da postagem anterior? Dar ou não dinheiro a uma criança na rua? Pois é, agora realmente está muito complicado! Nem doações as pessoas respeitam mais!
Em dezembro do ano passado, alguns voluntários e soldados foram descobertos “pegando”, ou melhor, roubando donativos que haviam sido doados por todo Brasil para os flagelados da enchente de Santa Catarina. As autoridades locais e o Ministério Público, na época, informaram que providências iriam ser tomadas, e os 13 militares flagrados, cometendo crime ao patrimônio público, responderiam a inquérito.
Pesquisei na Internet sobre o andamento desse inquérito e não consegui identificar o resultado; apenas que duraria 20 dias, mas até agora... E essas atitudes deixam brechas e oportunidades para que aconteçam novamente...
Passados seis meses desse episódio grotesco, na cidade de Ilhota, capital catarinense, uma nova cena conseguiu me deixar mais estarrecida ainda...
Na terça feira, dia 19 de maio, o empresário Ismael Ratzkob foi preso por vender os donativos que haviam sido oferecidos às famílias carentes, que perderam seus pertences nas enchentes, que alagaram cidades do estado. Quer dizer, ele roubou aproximadamente 400 mil peças de roupas e mais mantimentos e colchões.
O pilantra do empresário dos brechós (pelo menos três pontos foram fechados pela polícia), revendia esses donativos pela bagatela de R$ 1,00 na cidade catarinense Rio Negrinho.
Ismael informou aos veículos de comunicação que essas “mercadorias” foram doadas pelo prefeito de Ilhota, pois eram sobras de donativos e as prefeituras não tinham onde guardar.
Mediante esse “desabafo” das prefeituras, ele fez o sacrifício e aceitou o refugo das roupas, mantimentos e colchões!
Ora, uma doação para a administração pública passa automaticamente a ser um bem público e para ser repassada, ou seja, doada para quem quer que seja, é necessário que haja uma ação licitatória, ainda mais em quantidade elevada.
Quando alguém se apropria dos bens públicos não está somente cometendo um crime, e sim, rotulando o doador como idiota, e deixando dúvidas do que realmente acontece com as campanhas de doações.
Partindo desse pressuposto, entendo o porquê da espetacularização da mídia em cima de um trabalhador ou desempregado, quando encontra uma mala cheia de dinheiro e a devolve!
Isso é uma vergonha!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

SER CRIANÇA NÃO SIGNIFICA TER INFÂNCIA

O que se faz num domingo chuvoso, desses que você gostaria de ter como companhia um bom cobertor de orelha e um prato de brigadeiro para comer de colher?
Essa seria uma cena altamente romântica, mas diante das minhas possibilidades tive que optar por um copo de iogurte de morango, uma fatia de melancia e meu notebook para assistir uns documentários no site Portas Curtas Petrobrás. Fiquei com as frutas porque o brigadeiro engorda muito e não alimenta e o cobertor de orelha que eu queria não podia estar comigo... Então, preferi investir num lado mais cult!
Você deve “tá” se perguntando o que essa louca quer explicando tudo isso com esse título falando de crianças, né? Pois bem, lá vai!
Estava assistindo o documentário que está disponível neste post: “A invenção da infância”, de Liliana Sulzbach que mostra o dia a dia de algumas crianças brasileiras; fazendo um paralelo com a “gurizada” que faz parte de uma classe social mais privilegiada e das menos favorecidas financeiramente. Fiquei pensando na minha infância e em tudo que meus pais me proporcionaram... E eu, sempre exigindo mais! A verdade é que ninguém está satisfeito com que tem, né? (Mas isso pode ser contado em outro post...)
Daí, lembrei das crianças pobres que deram o depoimento no documentário e fiquei indignada com a falta de oportunidade dessas “pessoinhas”. Infelizmente eu pouco posso fazer para mudar esse cenário, mas o que posso fazer é me indignar com as políticas públicas que parecem não enxergar essa situação surreal de ver crianças trabalhando como adultos em carvoarias, minas, carregando pedras.
Essas crianças não sabem nem o que é um sonho, pois vivem acordadas num eterno pesadelo, com as mãos cheias de calos, com dores no corpo e a saúde sempre precária.
O que pode ser feito para ajudar? É uma obrigação nossa? Eu sou meio descrente desse lance de dar dinheiro pros outros na rua, pois já fui enganada e detesto quando isso acontece! Me contaram uma historinha triste e não era nada daquilo que falaram... Pediram dinheiro pra comprar leite e quando vi estavam cheirando cola. E eu que sempre acreditei no ser humano... Por isso, que de agora em diante não dou mais moeda nenhuma! Só ajudo dando comida, um lanche, comprando leite. Em espécie não mais! Essa não é uma obrigação dessa tal de políticas públicas não?
Conversando com uma pessoa na rua essa semana, a mesma citou que sempre que vê uma criança pedinte dá um trocado e eu fiquei me questionando se a minha atitude de não dar dinheiro é a mais acertada?
Enfim, a Declaração Universal dos Direitos das Crianças no dia 20 de novembro completará 50 anos, e durante essas cinco décadas nada mudou para essas crianças de periferia e do sertão.
Será que é DIREITO dessas crianças envelhecerem fisicamente antes do tempo por maus tratos e com a ajuda da força implacável do sol? Será que é DIREITO dessas crianças criar calos nas mãos com o peso da inchada e sentir-se na obrigação e ter a responsabilidade de levar uns trocados para ajudar na despesa da casa?
Vivemos realmente num lugar onde a injustiça e desigualdade social imperam!
Será que esse é o Brasil que gostaria de viver? Acho que não! Muito menos esse é o Brasil que quero pra minha sobrinha crescer! Mas pensando bem... Acho que não saberia viver sem ser aqui, hehehe.
Pra finalizar eu cito uma frase que foi referência na campanha ufanista do período de regime militar: “BRASIL: AME-O OU DEIXE-O!”

terça-feira, 12 de maio de 2009

Finalmente um nome, NADA PROGRAMADO

Essa postagem deveria ser a primeira, mas como o nome surgiu depois do primeiro texto... Ficou assim mesmo!
Quando pensei em criar um Blog não imaginei que fosse ser tão difícil colocá-lo no ar por falta de um nome... Levei mais de uma semana pra isso acontecer; e quando menos se espera o nome aconteceu! Ele estava mais perto do que nunca, mas não tive a sensibilidade de percebê-lo.
Estava na casa de uma grande amiga, Manuela, comemorando o Dia das Mães e o aniversário da mãe de Manu, quando Sabrina, outra grande amiga (juntas nós três somos as Guiguinhas), virou pra mim e disse: NADA PROGRAMADO esse é um bom nome para seu Blog! Na hora eu falei é mesmo! E enfim o Blog foi batizado de NADA PROGRAMADO!
Para que vocês possam entender o que significa NADA PROGRAMADO:
Toda vez que Sabrina me pergunta se existe alguma coisa pra fazer, eu digo: NADA PROGRAMADO! E ela se irrita profundamente com isso, pois quer que eu tenha a programação feita pra que a gente não fique perambulando pela noite tentando encontrar um lugar decente para ir. Por isso, esse é o nome mais acertado para o Blog, porque ele passa a idéia da falta de obrigação de mantê-lo religiosamente atualizado.
Realmente esse é o nome mais adequado!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Porquê a necessidade de ter um blog?

É impressionante, mas quando as pessoas me perguntam qual é minha profissão, e em seguida escutam que sou jornalista... A segunda pergunta é sempre: “Você tem blog?”
Porquê um jornalista tem que possuir um blog? Na verdade, porquê preciso de um blog?
Nunca senti necessidade de ter um blog, mas hoje acordei de madrugada e me veio essa vontade: VOU CRIAR UM BLOG! E hoje despertei imbuída nesta missão.
Na verdade, eu sempre tive um blog, mas um blog mental, tudo o que sentia e acontecia comigo era registrado na “caixola”.
Quando pequena registrava tudo que passava pela minha vida num diário de capa dura e rosa com um cadeado na ponta para que meus pensamentos fossem guardados à sete chaves literalmente. Lá, eu escrevia tudo, mas tudo mesmo! Até o dia que minha irmã pegou o diário e leu... Depois disso não existia mais aquela coragem de registrar nada sobre a minha vida.
Sempre fui uma pessoa muito espontânea e extrovertida, mas quando se trata da minha vida, sou bastante reservada. Não sou de ficar falando o que faço ou com quem estou saindo...
A segunda tentativa de registrar meus momentos aconteceu na adolescência. Por influência das amigas também adolescentes, adquiri o hábito de fazer agenda. E você já viu como é a agenda de um adolescente? Tudo que considera importante anexa na agenda. A agenda para o adolescente é considerada uma nova etapa para a construção de um diário; porém, um diário mais “adulto”. Então, passei a fazer agenda e era sagrado o registrado nela. Tudo que acontecia, eu anotava lá! Se o gatinho da vez me dava um pirulito... Com certeza, o papel que embalava o doce ia parar lá, muitas vezes colado e com a legenda: “Foi ele que me deu!”.(Pensando agora... Como era idiota meu Deus! rs).
Essa agenda me perseguiu até quase o final da minha “aborrescência”... Até que um belo dia, um colega de sala no auge da sua curiosidade pegou na mão grande a minha agenda e leu tudo! Não precisa nem falar que aquilo pra mim foi o fim, né?
Depois disso, não tive vontade de registrar nada sobre mim, mas tudo era guardado mentalmente num momento de reflexão. (Toda noite faço esse exercício comigo mesmo para avaliar o que aconteceu no meu dia e até resgatar algumas situações que já passaram e avaliar se a decisão que tomei foi a mais acertada.).
Então, essa será a terceira tentativa... Esse blog servirá para comentários de possíveis passagens comigo e de assuntos que eu julgar interessante. Resumindo: não é um canal para que eu fale da minha vida.
A atualização também não será diária, porque se eu perceber que essa novo instrumento está se tornando uma obrigação... Paro logo!
Detesto coisas impostas.
Mas ainda não descobri realmente porque os comunicólogos são cobrados para criarem um blog. Se você puder me ajudar em relação a isso? Estou super interessado em saber sua opinião.